A gestão de benefícios é essencial para manter colaboradores sempre motivados. Quando sua empresa oferece mais do que salário e transporte, mostra que está valorizando seu ativo mais importante, as pessoas.
Uma compilação de pesquisas, divulgada pela startup Office Vibe, revela alguns dados até certo ponto surpreendentes e que evidenciam o quanto é importante ir além do trivial na hora de recompensar funcionários. Por exemplo, em 80% das empresas pesquisadas, os profissionais preferem receber novos benefícios do que ter aumento no salário.
Dessa forma, e considerando o que outras pesquisas apontam, é evidente que quanto mais alinhadas estiverem as expectativas das pessoas e as da sua empresa, melhor.
Veja a seguir como fazer!
Por que a gestão de benefícios é tão importante?
Não é difícil mensurar a importância de uma política salarial que contemple outras formas de recompensar o esforço e o talento. Para isso, veja mais dados revelados pelas pesquisas divulgadas pela Office Vibe:
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90% dos profissionais da geração Millennials — nascidos entre 1980 e 1990 — preferem mais benefícios do que aumento salarial;
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60% das mulheres consideram o equilíbrio entre trabalho e bem-estar muito importante;
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84% dos colaboradores muito satisfeitos com os benefícios que recebem estão igualmente satisfeitos com o seu trabalho;
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57% das pessoas em busca de emprego revelam que benefícios e gratificações estão no topo de suas prioridades antes de aceitar uma oferta de trabalho.
Por outro lado, não basta simplesmente oferecer qualquer coisa. Para que a gestão de benefícios seja de fato um fator de atração e retenção de talentos, sua empresa deverá estar atenta às demandas de seus colaboradores. Nesse sentido, realizar pesquisas de satisfação periódicas pode apontar o caminho a ser seguido, como veremos em detalhes mais à frente.
Quais são as vantagens diretas?
A cultura empresarial moderna é fortemente influenciada pelo que as startups de tecnologia vêm fazendo para inovar e atrair os exigentes profissionais Millennials e da geração Y. Em empresas como Google e Facebook, os colaboradores contam com estímulos como sala de videogame, SPA e convênios com academias de ginástica.
Tudo isso se reflete em vantagens, não apenas para as pessoas que usufruem desses benefícios, mas acima de tudo para a empresa. Isso porque:
Colaboradores tornam-se mais produtivos
Quando sua empresa deixa claro o que um empregado pode ganhar caso dê o retorno esperado, fica muito mais fácil controlar as expectativas. Esse feedback, na forma de benefícios, pode ser concedido por meio de incentivos de carreira, como inscrições em cursos financiados, calendarização dos reajustes salariais — desde que cumpridas as metas — ou mesmo uma cobertura mais ampla no plano de saúde.
Tudo isso, no final, gera no colaborador a percepção de que vale a pena se esforçar, o que, em última análise, resulta em mais produtividade.
O turnover diminui
Um estudo da multinacional de RH Glassdoor revela que a substituição de um colaborador custa, para a empresa, o equivalente a 21% do valor do seu salário em um ano. Portanto, esse é um índice que deve ser levado em conta, antes de argumentar que a concessão de benefícios representa um custo.
O peso da alta rotatividade, por outro lado, não é percebido apenas no que se gasta em treinamento e processos demissionais e admissionais. Todo o tempo dispendido na preparação de novos colaboradores significa a perda dos resultados que só braços mais experientes são capazes de gerar.
Portanto, a redução da rotatividade deve ser prioritária em sua empresa e, para isso, você deverá contar com uma política de benefícios atrativa e compatível com suas possibilidades.
Os talentos tendem a permanecer
Como os números já indicam, os profissionais mais exigentes preferem remuneração na forma de benefícios. Assim sendo, não deixe de colocar esse importante elemento na balança, para que os talentos se sintam atraídos e permaneçam em sua empresa.
Há de se considerar também que os benefícios devem representar vantagens reais para as pessoas. Não seria nada atrativo manter um plano de saúde com cobertura insignificante ou pagar valores irrisórios no ticket alimentação apenas para dizer que está fazendo algo. Ofereça aquilo que seus empregados querem, considerando suas capacidades e sempre de forma transparente.
Aumenta a motivação geral
Outra consequência natural gerada pela gestão de benefícios bem conduzida é o aumento na motivação dos colaboradores. Como sabem o que vão receber pelo esforço empregado, naturalmente as pessoas se sentem motivadas para dar aquele “algo mais”, fundamental para a boa performance da empresa como um todo.
Como colocar em prática?
Por tudo que já foi colocado, você deverá começar a implementar sua política de recompensas da forma mais democrática possível. Entenda que, antes de uma questão material, os benefícios simbolizam a valorização do ser humano. Por isso, é muito importante que você comece da forma mais simples possível, que é escutando seus colaboradores.
Sabendo o que a maioria quer, você terá um ponto de partida para estudar soluções ou negociar formas de conceder benefícios menos onerosos para seu orçamento. Afinal, não há nada que não possa ser resolvido com uma boa e produtiva conversa, concorda?
Uma vez que a liderança da empresa e os funcionários estejam de acordo, sobre o que será oferecido, certifique-se de que seus canais de comunicação mantêm os colaboradores informados.
Transparência é essencial em uma política de RH. Na hora de recompensar os profissionais, pode evitar intrigas e a sempre nociva “rádio peão”, em que prevalece sempre a boataria e a informação desencontrada.
Faça reavaliações periódicas
A pesquisa junto aos seus colaboradores serve não apenas para detectar o que eles querem, mas para reavaliar os benefícios que estejam sendo concedidos. O mercado de trabalho é dinâmico, as pessoas mudam seus hábitos, gostos e necessidades, por isso, você deve estar sempre atento e buscar adaptar-se com rapidez às mudanças.
Com uma postura proativa e inclinada a entender o que seus colaboradores realmente precisam, sua gestão de benefícios tende a gerar ótimos resultados. Isso se aplica, evidentemente, não só na esfera individual, mas na parte mais importante do negócio: a competitividade.
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