Os avanços tecnológicos sempre pautaram o desenvolvimento da humanidade e a Indústria 4.0, nesse sentido, é a mais recente expressão desse processo. Também conhecida como Quarta Revolução Industrial, ela se caracteriza pela expansão de métodos fabris com base em ferramentas digitais e na automação.
Faz bastante sentido, afinal, segundo o relatório Digital In 2019, da Hootsuite com We Are Social, a cada dia um milhão de pessoas se conecta à web pela primeira vez. 57% da população mundial está hoje conectada, gerando um enorme volume de dados e informação que a indústria também pode aproveitar.
Confira nos próximos tópicos o que esse movimento significa e como inseri-lo no planejamento em seu chão de fábrica e em setores interdependentes. Boa leitura!
O que é indústria 4.0 e como surgiu?
Embora não tenha uma data de fundação, convenciona-se que a Indústria 4.0 surgiu na Alemanha em 2011. Foi nesse ano que, na Feira de Hannover, uma das principais do mundo no setor de tecnologia, o governo alemão publicou um extenso projeto voltado ao desenvolvimento do seu parque industrial.
Esse projeto consistia basicamente em automatizar toda e qualquer tarefa que pudesse ser repassada às máquinas. Ou seja, tratava-se de um ambicioso plano para mudar a forma de se fabricar bens de consumo.
Nesse plano, conceitos como Machine Learning e Big Data assumem protagonismo, já que a partir deles é que se desenvolvem melhorias em processos e na gestão.
Como funciona o planejamento fabril?
Considerando a implementação de conceitos e ferramentas com utilização de máquinas inteligentes — inclusive robôs — uma série de impactos mudaram a forma de se produzir. Por isso, o planejamento fabril na Quarta Revolução Industrial deve ser pensado contemplando a descentralização das decisões e a análise de dados ao vivo.
Como fazer o planejamento fabril a partir da indústria 4.0?
Ainda que a tecnologia digital tenha chegado para ficar, na Indústria 4.0 continuam a valer algumas práticas de reconhecido sucesso. A diferença é que, agora, as decisões são tomadas com o respaldo de relatórios de dados estruturados por softwares. Eles são conectados a equipamentos que medem a eficiência por índices como o Overall Equipment Effectiveness (OEE), entre outros.
Sendo assim, de forma bastante sucinta, o planejamento fabril deve ser elaborado pelo seguinte roteiro:
- levantamento de forças, fraquezas e necessidades da empresa industrial;
- criação de metas compatíveis com o cenário levantado;
- investimento em mão de obra qualificada e capaz de operar com base em dados;
- monitoramento e revisão constante de resultados.
Quais as soluções tecnológicas aplicar na indústria?
Enquanto na Primeira Revolução Industrial o tear mecânico foi o grande salto tecnológico, na Indústria 4.0 a solução passa por implementar softwares e sistemas. Nesse contexto, um Enterprise Resource Planning (ERP) é essencial porque é por esse sistema que todos os outros estarão interligados.
Também vale apostar em Manufatura Aditiva, Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT), para ficar apenas nas ferramentas e técnicas nas mais abrangentes.
Saiba mais: https://www.senior.com.br/blog/erp-para-industria-tudo-o-que-voce-precisa-saber
Quais as vantagens competitivas que isso pode proporcionar?
O maior trunfo que uma empresa industrial alinhada às práticas modernas agrega é a inteligência de negócios. Sua produção passa a ser puxada pela demanda, portanto, o desperdício de matéria-prima, insumos e de tempo é consideravelmente reduzido.
Converse com os seus especialistas em TI e, caso não disponha de um time, a solução é investir em softwares com suporte de especialistas em regime de parceria. Uma coisa é certa: quanto mais sua produção estiver orientada pelos princípios da Indústria 4.0, melhores serão seus resultados.
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